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Maikon K é preso durante apresentação de seu trabalho na rua.

   No dia 15 de julho, a performance "DNA de DAN", feita pelo artista Maikon Kempinski, acontecia em frente ao Museu Nacional da República, em Brasília, e fazia parte da programação do Palco Giratório - SESC.
   A justificativa da prisão foi de praticar “ato obsceno”, pois ficava nu durante a performance. Na delegacia, Maikon K. precisou assinar um termo circunstanciado de ato obsceno (artigo 233 do código penal), documento que serve como registro de uma infração de menor gravidade. Ele foi liberado no domingo (16).


   O performer é reconhecido internacionalmente, inclusive por Marina AbramovićPolícia respondeu dizendo que recebeu denúncia sobre homem nu na via pública e que este não portava documentação de autorização pra estar ali. Sesc se pronunciou dizendo que “a proibição da performance em Brasília, os prejuízos materiais à obra e a detenção do artista constituem uma arbitrariedade que coloca em risco não apenas a liberdade de expressão, assegurada pela Constituição Brasileira e por documentos internacionais dos quais o Brasil é signatário, mas interfere nos direitos culturais do público. Não vivemos mais em uma época em que um policial militar pode definir isoladamente a realização ou não de um evento.”
E até o governador pediu desculpas n
a seguinte nota: “O governador Rodrigo Rollemberg e o secretário de Cultura, Guilherme Reis, pediram desculpas ao performer paranaense Maikon Kempinski... O governo de Brasília destaca a importância da cultura. Rollemberg e Reis lembram que a cultura é sempre bem-vinda à capital da república e lamentam o desconforto causado ao artista, pois o governo acredita, apoia e incentiva a livre manifestação artística.”



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